quinta-feira, 18 de agosto de 2011

mengão 1 x 4 atlético goyaniense (a chronicle)

como se vagabundo tivesse passado dezesseis rodadas inteirinhas só esperando chegar a hora de perder. para perder então de quatro. para perder de uma maneira bela & definitiva. humilhante.
escolhas tu o aspecto que preferires para examinar o jogo, o desastre foi completo. para um time que precisava se afirmar colectivamente sem a presença do ronaldinho gaúcho, foi um desastre. para thiago neves que poderia se apresentar como um sujeito de vida própria, foi um desastre. para darío bottinelli que entrou no lugar de renato pelé e poderia aspirar a um posto de titular, foi um desastre. para deivid ficar em paz com a torcida e se estabelecer como o goleador rubro-negro, foi um desastre. para a estreia de alex silva que saiu por baixo do morumbas e chegou por cima na gávea, foi um desastre. para o professor lux que escolheu esta partida para promover um esquema tactico alternativo pro time, foi um desastre.
e, claro, para o flamengo que disputa com o corinthians paulista o topo da táboa de classificação do brazileiro-2011, ponto a ponto... foi um completo & arrematado desastre.
o clube de regatas do flamengo perdeu o cabazito e um tanto de moral esta noite, no engenhones, ao receber o atlético goyaniense pela décima-sétima rodada do nacional. o flamengo formou com felipe para o gol; alex silva e wellington e ronaldo angelim na zaga, leonardo moura pela direita, junior cesar pela esquerda; aírton e williams na cabeça de área, thiago neves e darío bottinelli no meio; deivid sozinho à frente.
de todos esses frakassos particulares que formaram o baita frakassão no engenhão, certamente o mais dolorido foi o tal do esquema com três zagueiros. vendo aqui o vetê da madrugada, tenho a te dizer que, em momento algum, ficou claro pra mim como seria, como deveria ser, como deveria ter sido a distribuição de pirulito, wells e angelim por ali. me pareceu que angelim era o caboclo mais à esquerda. mas vá saber. tudo foi uma grande confusão. deixa que eu deixo.
até porque os goyanos meteram logo o primeiro gol. aos treze minutos. eskanteio manjadíssimo, felipe a sair em falso, pirulito a dar um saltito cafona. e esse gol condicionou todo o (péssimo) jogo dali em diante.
hélio dos anjos já tinha armado seu atletico para ficar de buenas em seu campo e se aproveitar de contraataques. ganhando um gol de presente logo assim, meu velho, aí camarada foi matreiro e deixou pro mengão a tarefa de se enrolar por si só... e nos enrolamos de um tanto, que de repente lá estavam os visitantes a ocupar nosso campo na moral. trocando passes por ali, sem serem incomodados pelos nossos três beques, nossos dois volantões. e quando o fla pegava a bola e tentava fazer parecido no campo deles, éramos incapazes de chegar com objectividade e bater no gol. sempre afunilando pelo miolo daquele jeito que só moura sabe fazer. wellington chegou a ser visto de ponta direita e angelim de ponta esquerda. assim não pode.
e quando o atletico parecia mais manso, um rapaz acerta um belo passe para o arisco juninho. a bola e juninho passaram entre pirulito e angelim, que aos trinta e sete do primeiro tempo andavam em campo como se estivessem exaustos.
o luxerley pôs fim à estreia de alex silva no intervalo. entrou jael. e, em meros seis minutos, foi reduzida a cacos qualquer ideia de reacção flamenga. mais um eskanteio maneiro, felipe ficou no meio do caminho, e daí tu já sabes. mengão 0 x 3 em casa. o time desmorou por completo. não só o mengo continuava sem chegar à meta adversária como agora bottis e neves e tais sequer conseguiam ficar ensebando no ataque, prender a bola por lá, nem que fosse apenas pra fazer o tempo passar mais ligeiro.
te dizer que ver este segundo tempo do jogo, no vetê da madrugada do sportv, foi o tipo do trozo que me deixou deprimido pra c*ralho. e veja só quando o lux chamou diego maurício para entrar em campo. mengão 0 x 3 em casa. pobre do garoto maurício. só entra na podre. imagino o luxerley dizendo pra ele: vai lá e resolve!
depois entrou o fierro. e quando o fierro entra, eu paro de escrever.