pouco antes de ronaldinho gaúcho, pouco antes de thiago neves, chegou o argentino darío bottinelli ao clube de regatas do flamengo para esta temporada 2011. bottinelli era um perfeito desconhecido do torcedor brazileiro, mas tinha sido uma espécie de ídolo para o universidad catolica. e chegava ao mengo com as credenciais de ser um "enganche", o meia de ligação característico do futebol argentino. como numa respuesta atrasadita do fla ao factor conca e ao factor montillo.bottis, basta vê-lo jogar, é mesmo um camarada técnico, habilidoso, que sabe manejar a pelota. mas estava duro pra ele cavar uma vaguinha de titular entre gaúcho, neves e renato pelé. de tal forma que bottinelli virou uma espécie de reserva de luxo. e sempre que entrava em campo, ele dava um tom novo às acções. ele tem lá um jeitão de bater diferente na pelota. mas...
quando, enfim, bottis teve a chance de sair jogando por quatro, cinco oportunidades seguidas, devido ao efeito dominó de ausências no elenco flamengo... bottis foi uma amargura. lento e fora de sintonia com o resto do time. sem pegada. sem tesão. facilmente envolvido pelos adversários, facilmente desarmado pelos adversários.
tu bem podes dizer que bottinelli deu azar de entrar no time justamente quando o time começou a se esfarelar - nessas últimas rodadas do brazileiro e nos mistões da sulamerikana... sim, ele deu azar. e eu sei que é chato pegar o bottis, a esta altura do campeonato, e dizer que ele também tem culpa pelo fracasso colectivo nos últimos cotejos. mas é isso mesmo. infelizmente.
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