quinta-feira, 30 de junho de 2011

tchau, radar

eis a (nova) grande questão a nos atormentar no mengão:
como diabos podemos falhar tanto em bolas altas? não se treina essa p*rra, não?
e cá bem me recordo que, num dos crássicos do karioca-2011, o flamengo segurou bonito o fogão nessas infames bolas cruzadas sobre nossa área. e olha que aquele botafogo de loco abreu & herrera vivia exclusivamente dessas bolas. secamos ali a torneirinha e vencemos o jogo. agora...
nestas alvissareiras duas últimas rodadas do brazileiro-2011, levamos três gols em bolas alçadas no nosso espaço aéreo. gols que quase levaram a pique esse esboço de arrancada que o mengo tenta dar no nacional... o que se passa? falhou o radar?
contra o atlético mineiro, perceba, tivemos três beques em acção (angelim, david e o imexível wellington) e todos falharam. ontem, sem david, apenas com angelim e wells, a defesa do fla se viu incapaz de rebater uma única e miserável bola alta.
pode-se treinar posicionamento e antecipação. pode-se deschavar os vetês dos adversários para se traçar de antemão as trajetórias balistikas mais comuns. mas, camarada, creio que isso seja apenas paliativo. para fechar a torneirinha, a única saída realmente eficiente é... não deixar mais cruzarem as malditas bolas!
se os escanteios são inevitáveis num jogo, e aí podemos treiná-los, todas as demais situações são plenamente evitáveis. que a maioria surge em falhas de marcação. o gol do atlético e os dois do américa brotaram de cobranças de faltas. nosso amigo williams tem que bater menos. os laterais também. com uma marcação mais justa, mais ligeira e menos porradeira, fechamos a torneira.
e para isso, professor luxerley, não tem jeito, tu terás que... trabalhar.