libertadores é raça. libertadores é vibração. libertadores é emossão. libertadores é guerra.
para o clube de regatas do flamengo, taça libertadores da amerika é también p*rrada na canela.
as últimas participações patetikas do flamengo no certame, pelo visto, ainda valem de pouco. williams, por exemplo, não se aguentou nem mesmo três minutos dentro de campo. antes do terceiro minuto da estreia rubro-negra na libertas-2010, williams já dera um safanão num rapaz e recebera de troco um cartão vermelho.
williams deu uma de toró.
e isso que o jogo desta noite foi no marakas.
e isso que o adversário desta noite foi o universidad catolica.
williams acertou logo uma braçada num chileno e o paraguayo carlos amarilla não pôde se conter. a suerte de nosotros é que amarilla después fez valer seu nome e amarelou bonito. verdade que não nos deu dois penalties ainda na primeira etapa, em adriano imperatore, em vinicius pacheco. mas qual juiz de libertas daria, né? deixar de apitar certas cousas faz parte do charme do certame.
o importante é que amarilla não expulsou vagner love depois de um carrinho desgovernado no meio-campo e, no último minuto do primeiro tempo, mandou pro chuveiro o mirosevic, um dos poucos katolicos com cierta intimidade no trato do objecto espheriko.
bueno... o flamengo formou com o marcelo lomba no gol, leonardo moura e juan maldonado nas laterais, álvaro acompanhado pelo garoto fabricio na zaga, toró e williams (por pouco tempo) na cabeça de área, kleberson e vinicius pacheco fechando o meio, adriano imperatore e vagner love no ataque.
a expulsão de williams soava como funesto intróito à participação rubro-negra. mas andrade apostou alto e nem reformou a equipe. torozinho teve que ser um pouco menos afobado na p*rradaria e, principalmente, pachecão e loverman tiveram de brincar de cobertor de pobre: subindo ao ataque e descobrindo o meio, recuando para fechar o meio e deixando adriano lá sozinho. mas os deuses do futebol foram miserikordiosos com os imprudentes flamenguistas e fizeram aquela pelota de leonardo moura dormir no fundo da rede. um golazo de falta aos dez minutos. como nunca antes na história de leonardo moura, the funky man.
vantagem mínima no marcador, o fla foi recuando, recuando, recuando. quando me dei conta, ainda faltavam vinte minutos para o intervalo e o time já não sabia mais armar uma única jogada. ainda bem que os universitários chilenos não são os estudiantes de la plata. os caras se mostraram de enorme indigência tecnika. os catolikos apenas chutavam de longe, sem botar fé no lomba. nem souberam fazer o que até os trambolhos do botafogo perceberam rapidinho: explorar a avenida juan maldonado ali na esquerda. porque juan continua errando saídas de bola, querendo driblar na hora errada e tal. fez tudo errado, juan maldonado.
menos mal que sua (dele) contraparte destra, o soulmate leo moura, estava numa noite de inspiração e transpiração. além de meter aquela falta inkrivel, leo correu como há muito não corria. foi visto dando carrinhos perfeitos na risca de nossa área. na hora fundamental, quinze do segundo tempo, partiu para uma jogada individual com o elán dos cavalos campeões. acertou um lanzamento improvável para adriano. e o imperador só meteupradentro com sua usual classe.
esse gol acabou com nossos amigos chilenos. os caras murcharam. nem mesmo andrade, mais uma vez a tirar pacheco de campo quando o joigo pedia contra-ataques em velocidade, conseguiu lhes emprestar fôlego. nem mesmo vagner love, mandando pra geral um penalty aos trinta e oito, fez nascer uma fagulhinha de esperanza no lar catoliko.
a noite que parecia tragika terminou de maneira poetika.
leonardo moura saiu aplaudido pelo estádio inteiro. te digo que nem ele imaginava tal cousa a acontecer novamente. e o loverman, mesmo perdendo o penalty, também saiu merecidamente aplaudido. pois sacrificou-se na bobagem de williams e por pouco não tinha feito um golazo, driblando três dentro da área chilena.
o lomba foi bem em todas as bolas. menos uma, no final do primeiro tempo, que estourou no seu travessão. o que também é virtude de um bom goleiro. e fabricio, que barrou angelim, foi impekavel. não complicou, não apelou. manteve a elegância e o estilo até no sufoco.
bola pro mato que o jogo é de campeonato. essa é uma lição do jovem fabricio para a libertas. lição que juan maldonado ainda não conhece. lição que é muito mais eficiente do que aquela ideia torta de williams do que seja a taça libertadores da amerika.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
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