sexta-feira, 15 de outubro de 2010

sweet and low down

veja val baiano. era piada de mau gosto na gávea. um proscrito que, después de três gols em dois jogos, tornou-se terrível desfalque para o time que amanhã pega o internacional.
cousas que acontecem nesse universo paralelo, nesse mundinho de faz-de-conta chamado clube de regatas do flamengo.
sweet and low down, docinho e baixaria, te diria o poeta.
agora veja leandro amaral.
depois de se arrastar em campo em duas ou três patetikas jornadas, amaral foi colocado à parte do elenco. para aprimorar a forma fisika. acontece que "leandro amaral" e "aprimorar a forma fisika" são dois conceitos siameses, que sempre vêm juntos, um puxa o outro.
quando seu único fiador no clube, o zico, saiu fora, amaral deve ter visto a batata assar. dia desses, por puro espírito colectivo, anunciou que atuaria no time de aspirantes, embora ele bem se achasse no direito de "ficar em casa com a família" num dia de domingo. como grande profissional que é, ele se sujeitaria ao ridikulo de correr atrás de pelota com cabras dez, doze, quinze anos mais novos que ele.
mas nem assim leandro amaral voltou às boas no flamengo. nem com baiano fora de combate, nem com diogo lesionado, sobrou espacinho pro leandro amaral no banco, ali ao lado do luxerley.
então amaral estrilou, que ele não é otário para ficar treinando por aí sem nem ter onde sentar a b*nda durante os jogos do flamengo.
É lógico que essa situação incomoda um pouco. Dois atacantes estão fora do jogo e eu vivia a expectativa de retornar pelo menos ao banco de reservas. Infelizmente, estou fora mais uma vez e isso me deixa triste. Não sei o motivo de não ser escolhido. Respeito a qualidade de todos, mas a situação de não ser relacionado é uma novidade para mim. Nunca passei por isso na carreira durante tanto tempo. Sempre fui titular e ficava no banco de reservas (sic). Vou continuar trabalhando, mas acho que nessas condições será difícil continuar no Flamengo, até mesmo pela análise da diretoria já que atuei em apenas três partidas.
boa, compadre. disse tudo. a porta da rua é a serventia da casa. abrazo.